Se você fizer esta pergunta agora mesmo, talvez a resposta esteja na ponta da língua!
Mas será que realmente o que você acredita que te faz feliz, traz realmente a felicidade? Ou será que a felicidade é uma coisa que nós temos que buscar?
De acordo com Sonja Lyubomirsky, professora norte-americana no Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia e autora do livro A Ciência da Felicidade, nossa felicidade já vem pré-programada. Ela está parcialmente codificada em nossos genes. Se alguma coisa boa acontece, nosso senso de felicidade aumenta; se acontece alguma coisa ruim, ele cai. Mas de toda forma, não demora muito para que o humor volte à velha programação por conta de um fenômeno muito poderoso e perverso conhecido na ciência como adaptação hedonista. Sabe como é, as pessoas se acostumam às coisas. Além disso, Sonja afirma que a felicidade humana, assim como a altitude, a temperatura ou o QI, está em um continuum – uma escala numérica (Escala da Felicidade Subjetiva), que oscila de pníveis muito baixos até os mais altos.
Todos nós nos encontramos em algum nível desta escala e, por isso, é muito importante descobrirmos exatamente em que ponto estamos, antes de começarmos o processo de nos tornarmos mais felizes. Ou seja, precisamos definir o ponto atual, que nos proporcionará a nossa primeira avaliação do nosso “ponto decisivo” da felicidade. Por exemplo, em uma escala de 1 a 7 – o quanto você é feliz e por quê? – em que medida essa caracterização lhe descreve?
Para saber exatamente qual é o nosso ponto decisivo é preciso uma avaliação contínua desse processo. É necessário registrar, por exemplo, a data em que preencheu a Escala da Felicidade Subjetiva pela primeira vez. O resultado desta escala é considerado apenas uma estimativa preliminar do ponto decisivo. O fato de ser preliminar deve-se às circunstâncias externas que influenciam, por exemplo, o seu nível de estresse no dia. Caso tenha sido impactado por alguma situação ao seu redor, precisará preenchê-la novamente, com um intervalo de pelo menos duas semanas da primeira vez.
Quanto mais frequente usar a Escala da Felicidade Subjetiva, e mais distante no tempo a fizer, mais digna de confiança é a estimativa do ponto.
Para finalizar, gostaria de enfatizar que essa tal felicidade que almejamos pode ser encontrada na forma como nos comportamos diante da nossa realidade, como pensamos, como interpretamos uma determinada situação, ou até mesmo, como estabelecemos nossos objetivos diários.
Conforme palavras de Sonja Lyubomirsky, a felicidade é uma experiência de alegria, contentamento ou bem-estar positivo combinado a uma sensação de que a vida é boa, significativa e valiosa. Contudo, a maioria das pessoas não precisa de uma definição de felicidade, porque sabe de maneira instintiva se é ou não feliz.
Fontes:
Livro A Ciência da Felicidade, Sonja Lyubomirsky
https://www.nsctotal.com.br/
https://www.sbcoaching.com.br/